domingo, 26 de outubro de 2008

"Era uma vez uma mulher que via um futuro brilhante para cada homem que a tocava... Um dia ela se tocou!"
(Alice Ruiz)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pânico no Coletivo

Assim que tiver oportunidade realizarei um trabalho de pesquisa sobre o "mito" de não poder sentar no banco do ônibus assim que um outro passageiro se levanta. Algum médico, biólogo, infectologista, sei lá mais o que, (um psicólogo... sim um psicólogo! Pois desconfio que o problema seja meramente psicológico) pode me auxiliar dizendo se existe algum risco de contaminação ao se sentar num banco de ônibus assim que outra pessoa levanta que não seja os mesmos riscos que se corre quando se senta num banco frio?
Algumas pessoas podem achar desconfortável sentar num lugar que está morninho pela bunda de outra pessoa, até aí tudo bem, cada um com suas preferências, mas outro dia uma conhecida fez um escândalo porque eu, morta de cansaço num ônibus lotado sentei imediatamente na primeira poltrona que ficou vaga ao meu alcance, como se eu fosse conseguir uma queimadura de terceiro grau na bunda por causa disso ou contrair uma doença gravíssima e incurável por bactérias que soltaram do cu do passageiro que estava sentado, atravessaram suas roupas íntimas e sua calça (jeans na maioria da vezes) e se acomodaram no banco e que quando eu me sentar elas vão fazer o caminho inverso: atravessar minha calça, minhas roupas íntimas e se alojar na minha bundinha começando assim o processo de degeneração dos tecidos até me levar à morte (lembrem-se, é uma doença gravíssima e incurável)! Mas isso só acontece se um bando estiver quentinho, depois dos 30 segundos, que eles geralmente esperam para sentar, todas essas bactérias más morrem.
Se ficar confirmado algum dano em se sentar num banco morninho, eu juro que sempre esperarei os sagrados 30 segundos, mas enquanto ninguém provar nada eu é que não vou ficar dando mole pra algum espertinho chegar e roubar meu lugar!
Bu!
=8-P

Chico

Adoro isso de Chico Buarque ser unanimidade.

Artista: Em suma, é o sujeito que usa sua "arte" para conquistar. Há o mau artista que é bonito - e a mulherada cai de pau por conta da beleza física; e há o bom artista que nem é tão bonito - mas a mulherada também cai de pau (aí por afeição artística, mesmo). E há, por incrível que pareça, o "bonito e bom artista", tipo o Chico Buarque, que é alvo de todo tipo de cantada de exatamente todas as mulheres do Planeta Terra. Já o "feio e ruim" nunca pega ninguém.*

*Trecho de um texto de Gravataí Merengue para uma coluna do Guia da Semana, sobre os vários tipos de cafagestes disponíveis no mercado.

(http://www.guiadasemana.com.br/noticias.asp?/MULHER/SAO_PAULO/&a=1&ID=15&cd_news=37509&cd_city=1)
Bu!
=8-P

Retrato em Branco e Preto

Hum... esse preto e branco não está me agradando. Quero cores! Mais cores!
Em breve um novo layout mais colorido.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Cegueira Branca

Meu maior medo na vida, depois do terrível medo que tenho dela acabar, é o de ficar cega.
Putz! Entro em pânico só de pensar na possibilidade disso acontecer. Só para vcs terem noção, uma vez quando fui acometida por uma onda de estresse total, simplesmente comecei a achar que ficaria cega do nada, a qualquer momento. Aliás, comecei a achar não, eu tinha certeza que isso ia acontecer. Passei uma semana vivendo essa paranóia, sentindo inclusive dor nos olhos e visão embaçada.
Tá, agora imaginem minha agonia ao assistir Ensaio Sobre a Cegueira. Ensaiei (hehehehe) dias até tomar coragem e ir.
Na primeira meia hora de filme pensei várias vezes em sair da sala (o livro eu desisti de ler nas primeiras 15 páginas, acho), mas resisti, respirei fundo várias vezes e continuei assistindo.
Um bom filme. A história é a seguinte: Sem sintomas aparentes, pessoas de uma cidade começam a ficar cegas. Aos poucos a "cegueira branca" (a cegueira conhecida por nós, é preta) vai se espalhando, até que toma conta do país inteiro. "O foco do filme, no entanto, não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que, perde tudo aquilo que considera civilizado".
Filme de Fernando Meirelles, baseado no livro de mesmo nome de José Saramago. Ah! E o principal (ihihihihihihihih), com Gael García Bernal. Ui!
Quell recomenda.
[piada interna] Keilbira, Capitú traiu Bentinho ou não? [/piada interna]
Bu!
=8-P

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Recordar é viver! (e também pagar mico)


No dia trinta de Julho de dois mil e um, às vinte horas e oito minutos, eu obrigava Milena e assinar este documento.
Huahauahauaha

P.s.: Quem é mesmo esse tal de Tarcisio (que deveria ser Tarciso, na verdade)?
Huahauahauahauahauha
Huahauahauahauhauahauahuahaua
Bu!
=8-P

O Melhor da Bahia

Dizem por aí que o melhor do Brasil é o Brasileiro. Eu tenho sérias dúvidas quanto a isso, mas...
Se o melhor do Brasil é o brasileiro, o que seria então, o melhor da Bahia? O baiano?
Não!
O melhor da Bahia é o acarajé! Hehehehehe
Não tem coisa melhor do que sair do trabalho no final da tarde, depois de um dia super estressante (ou nem tão estressante assim), sentar a céu aberto e comer um acarajé quentinho com uma coca-cola geladinha (se for sexta-feira, uma cervejinha cai melhor ainda).
Ultimamente estou me dando o direito de fazer isso algumas vezes por semana e estou percebendo que minha antes eterna barriga de 3 meses de gravidez está evoluindo para o 4º mês de gestação.
É... pensando bem, o melhor da Bahia é mesmo o baiano!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Prontinho!

Pois bem, este é meu novo blog. Não vou delimitar temas, é um blog livre, escreverei o que tiver vontade.
Espero, sinceramente, que tenha vida longa e visitas consideráveis.
Então é isso, sejam bem-vindos!

1... 2... 3... testando!

Texto da Tati Bernadi para fazer alguns ajustes.

DE PEDRA
(Tati Bernardi)

Desse ângulo que estou agora, vejo meu Ipod rosa tocando David Bowie, a pia desmoronando e a tarraxinha do brinco que andava perdida. Está tudo no lugar, está tudo lá, me olhando. É a vida dizendo que faz sentido. Faz sentido a pia descolar depois de um tempo com tanto peso em cima, faz sentido que o aparelho que serve para tocar, toque. Faz sentido que um brinco tenha tarraxinha e faz ainda mais sentido que a tarraxinha, algo tão pequeno, se perca. O telefone não toca e isso é óbvio: eu não tenho telefone. Meu celular não toca e isso é óbvio: ele está desligado. A campainha não toca e isso é absurdamente óbvio: ninguém pode subir aqui sem que eu deixe. Ainda assim, ainda que eu esteja cercada de tantas coisas tão corretas quanto a cama ser algo para deitar, eu me pergunto: por que o mundo é tão estranho? Por que o telefone não toca? Porque eu estou aqui, mais uma vez, deitada na minha cama, achando tudo tão triste e solitário e estranho? Canta David, canta seu louco de pedra. Onde é que está esse filho da puta desse homem que sold the world? Canta. Eu te entendo. Eu sou só uma garotinha careta sem tatuagens e com medo de queijo vencido. Mas eu te entendo. Não faz mesmo sentido essa pia, essa tarraxinha, esse silêncio, essa porra de campainha que ninguém toca. Não faz sentido. Mas essa música não é do Nirvana? Eu te entendo Kurt. Te entendo, cara. Eu não vou pular da janela não. Eu tenho medo de tomar sereno. Mas eu te entendo seu louco de pedra filho da puta. Venha como você é. Venha. Mas ninguém vem. E quando vem, ninguém vem como é. Lá fora todo mundo anda sorrindo e dando opiniões cheias de inteligência sobre o último filme do cinema. Mas ninguém liga pra ninguém e fala: não é louco demais viver em um mundo onde a pia desaba e as tarraxinhas aparecem do nada enquanto o David canta a música que inspirou o Nirvana? Viver é louco demais. Mas ninguém fala isso, ninguém fala. E eu me sinto tão absurdamente sozinha. Sozinha e hipócrita, porque eu também não vou ligar pra ninguém e falar que o mundo é louco demais. Eu vou continuar sendo inteligente em almoços, e criando campanhas bonitas com criancinhas inteligentes, e fazendo comentários inteligentes em jantares e parecendo alguém normal com uma pitadinha de humor britânico. E eu vou continuar absurdamente sozinha aqui, na espera do homem que sold the world. Na espera de comprar o mundo de volta e ordenar que você volte. Volte agora seu louco de pedra.