domingo, 17 de abril de 2011

Vontade de voltar a escrever de verdade neste blog...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Vinte e muitos

Vinte e seis anos... Já são vinte e seis anos de vida... Ou o pensamento correto seria são menos vinte e seis anos de vida? Essa é a pior parte de se acreditar que todo mundo já nasce com seu destino traçado, saber que cada ano que se passa é menos um de estadia aqui na Terra.

Daqui a um dia eu já não terei mais vinte e poucos anos, terei vinte e muitos!!! E isso assusta um pouco. Assusta de maneira geral, porque no momento, e durante as últimas semanas, eu estive bem tranquila. Nada daquela agonia de TPA: Tensão Pré-Aniversário, por incrível que pareça.

Na adolescência, me imaginava completamente diferente com vinte e muitos anos. Bem diferente do que estou agora. Me imaginava mais magra e com muito mais dinheiro. Formada, trabalhando com algo divertido e casada. Sim, meu queridos, eu achava que com a idade que tenho hoje já estaria muito bem amarrada, apesar de só me imaginar com filhos depois dos trinta.

Mas nenhum louco quis casar comigo até agora. Aliás... Teve sim! Um colega da faculdade jurava que eu era a mulher perfeita para ser sua esposa e mãe de seu filhos, mas ele virou crente e mudou de idéia: passei de uma hora para outra de esposa dos sonhos para uma pervertida sem conserto (ainda bem!). E também teve um hippie que me pediu em casamento na praia, fez um anel fofo pra mim e me disse que me levaria com ele para o Rio de Janeiro de bicicleta. Mas não aceitei. Ele parecia que tinha mais de uma semana que não tomava banho, seria difícil coloca-lo no hábito de pelo menos dois banhos diários.

Passei sete anos na faculdade e não me formei. Tenho um trabalho chato e que paga pouco. E preciso emagrecer dez quilos para voltar a entrar nas minhas roupas de um ano atrás. Enfim, parece que tudo está conspirando contra, mas eu estou feliz. E dizem por aí que é isso o que realmente importa, não é?

Feliz vinte e seis anos para mim!!! E que eu tenha pelo menos mais dois vinte e seis anos pela frente.

Bu!
=8-P

domingo, 26 de abril de 2009

A velha mania

Mereço um troféu por ser campeã em deixar coisas que começo a fazer pela metade. Foi assim com o curso de inglês, com a faculdade, com as aulas de direção e com coisas mais simples como arrumar o quarto e escrever um blog.
Perdi as contas que quantos blogs eu tenho e de quantas vezes eu parei o voltei a escrever neles.
A srª metade. Metade no fazer, não no sentir, no sentir eu sou inteira e intensa.
Pois bem, o blog... esse post é só para dizer que eu voltarei, mais uma vez, a escrever aqui, só não estranhem se eu parar assim do nada. Estarei apenas fazendo valer uma velha mania.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Sr. Pênis

Eu estava sem muitas idéias para escrever aqui no blog, então pedi para alguns amigos me ajudassem sugerindo temas. Simples assim, poderia ser qualquer tema, qualquer coisa mesmo, então um amigo escrotinho, achando que eu ia dar para trás sugeriu: pênis. Escreva sobre pênis, sobre um pênis.
Perguntei se poderia ser sobre o dele, ele achando mais ainda que eu não seria capaz disse que sim. Acho que agora ao ler isso, ele deve estar piscando com medo do que eu vou falar sobre seu pênis.
Então vamos lá.
Pênis: do latim penis, substantivo masculino. Órgão da copulação em seres do sexo masculino. Vulgarmente conhecido como pica, pau, cacete, rola, piroca, braulio, bilau, pinto, peru, caralho, taca...
A idéia inicial era escrever algo tosco sobre a famosa teoria da inveja do pênis, de Freud. Mas perguntando a amigas se elas gostariam de ter um pau, a grande maioria respondeu que não, e as que assumiram que sim, disseram que seria legal fazer xixi em pé.
Tudo bem que banheiros públicos realmente é um terror para qualquer mulher, mas pelo menos pra mim esse não seria o maior, nem o único motivo desse desejo.
Eu queria ter um pau porque deve ser legal ver algo crescendo consideravelmente no meu corpo em questões de segundos só com a força do pensamento. Para poder dar um nome a ele. Para poder dizer: pegue na minha e balance! E sim, para brincar de helicóptero com ele! Sinceramente eu esperava respostas desse tipo. Mas...
Um assunto que sempre rola nas rodinhas de amigos é: tamanho é documento? Lógico que é! Pra mim quem diz que tamanho não é documento é porque tem pau pequeno ou então é porque tem namorado com pau pequeno.
Homens adoram peitos grandes e não escondem isso de ninguém. Por que então temos que ficar com peninha dos menos favorecidos dizendo que tamanho não importa? É lógico que não chega ao ponto de se tornar motivo para fim de relacionamento. O amor sempre fala mais alto, mas seria beeeeem melhor se o ser amado viesse com uma ferramenta tamanho G, ou M, pelo menos (lembrando que estou falando de pintos normais, G é de grande e não de gigante, ok?).
Como disse antes, pedi para algumas amigas falarem um pouco sobre o dito cujo, olhem só no que deu:
  • "Powww... homens tem mais facilidade na hora do aperto de fazer xixi."
  • "Já tive vonatde de ter um pênis fixo, para usar e abusar na hora que quisesse e bem entedesse."
  • "A nudez masculina n é agradável.. venhamos e convenhamos.. é feio... mas é gostoso uhahuahuauhauha."
  • "Acho feio, poderia ser mais bonitinho."
  • "Ahh sei lá... pinto, pênis, porra.. ahh sei lá."
  • "Acho q chamo ele de porra com as amigas, não lembro. kakakakkakaka porra eu chamo de gala."
  • "Nininho, mas não revela meu nome. kakakakkakaka. kakakakakheheheheh É porque é casal: nininho e nininha."
  • "Ah, eu uso palavras fortes, me dão mais tesão. Pau e cacete estão sempre na ponta da língua (sentido dúbio hein!)."
  • "Eu me importo mais com a pessoa, não com o penis".
  • "Tamanho não é documento."
  • "Digamos que grossura seja. Mas não serei hipócrita de não afirmar que um pau maior me satisfaz muiiiiiiiiiito mais né?"
  • "Grande, enorme tb parece que vai lascar tudoo, é legal, mas só de vez enquannnnnndo. Já o grande não, é PF! ahauahUAhUAhuHAuhUAH."
  • "Acho engraçado quando eles brincam como se fossem hélices de helicóptero."
  • "Hauahuahuahauhauhauhauahau para mim não faz muita diferença, mas se eles curtem... vou na onda junto."
  • "Achei q era para vc responder... Prefiro sentar. Heheheheheh."
  • "Sexo oral."
  • "Se não quiser depilar tudo, blz.. mas por favor apare-os! Minha boca agradece."
  • "Prefiro depilado."
  • "Sem voce eu não existiria, meu querido pênis!"

Prometi e aí está, um post dedicado ao Sr. Pênis.

Ah! E quanto ao do meu amigo, só posso dizer uma coisa: Menino, fique despreocupado que o seu é liiiiiiiiindo!

Bu!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008


Seria realmente bom se ninguém se espantasse com o fato do novo presidente dos EUA ser negro.
Um dia chegaremos lá.

Bu!
=8-P

domingo, 26 de outubro de 2008

"Era uma vez uma mulher que via um futuro brilhante para cada homem que a tocava... Um dia ela se tocou!"
(Alice Ruiz)

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pânico no Coletivo

Assim que tiver oportunidade realizarei um trabalho de pesquisa sobre o "mito" de não poder sentar no banco do ônibus assim que um outro passageiro se levanta. Algum médico, biólogo, infectologista, sei lá mais o que, (um psicólogo... sim um psicólogo! Pois desconfio que o problema seja meramente psicológico) pode me auxiliar dizendo se existe algum risco de contaminação ao se sentar num banco de ônibus assim que outra pessoa levanta que não seja os mesmos riscos que se corre quando se senta num banco frio?
Algumas pessoas podem achar desconfortável sentar num lugar que está morninho pela bunda de outra pessoa, até aí tudo bem, cada um com suas preferências, mas outro dia uma conhecida fez um escândalo porque eu, morta de cansaço num ônibus lotado sentei imediatamente na primeira poltrona que ficou vaga ao meu alcance, como se eu fosse conseguir uma queimadura de terceiro grau na bunda por causa disso ou contrair uma doença gravíssima e incurável por bactérias que soltaram do cu do passageiro que estava sentado, atravessaram suas roupas íntimas e sua calça (jeans na maioria da vezes) e se acomodaram no banco e que quando eu me sentar elas vão fazer o caminho inverso: atravessar minha calça, minhas roupas íntimas e se alojar na minha bundinha começando assim o processo de degeneração dos tecidos até me levar à morte (lembrem-se, é uma doença gravíssima e incurável)! Mas isso só acontece se um bando estiver quentinho, depois dos 30 segundos, que eles geralmente esperam para sentar, todas essas bactérias más morrem.
Se ficar confirmado algum dano em se sentar num banco morninho, eu juro que sempre esperarei os sagrados 30 segundos, mas enquanto ninguém provar nada eu é que não vou ficar dando mole pra algum espertinho chegar e roubar meu lugar!
Bu!
=8-P

Chico

Adoro isso de Chico Buarque ser unanimidade.

Artista: Em suma, é o sujeito que usa sua "arte" para conquistar. Há o mau artista que é bonito - e a mulherada cai de pau por conta da beleza física; e há o bom artista que nem é tão bonito - mas a mulherada também cai de pau (aí por afeição artística, mesmo). E há, por incrível que pareça, o "bonito e bom artista", tipo o Chico Buarque, que é alvo de todo tipo de cantada de exatamente todas as mulheres do Planeta Terra. Já o "feio e ruim" nunca pega ninguém.*

*Trecho de um texto de Gravataí Merengue para uma coluna do Guia da Semana, sobre os vários tipos de cafagestes disponíveis no mercado.

(http://www.guiadasemana.com.br/noticias.asp?/MULHER/SAO_PAULO/&a=1&ID=15&cd_news=37509&cd_city=1)
Bu!
=8-P

Retrato em Branco e Preto

Hum... esse preto e branco não está me agradando. Quero cores! Mais cores!
Em breve um novo layout mais colorido.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

A Cegueira Branca

Meu maior medo na vida, depois do terrível medo que tenho dela acabar, é o de ficar cega.
Putz! Entro em pânico só de pensar na possibilidade disso acontecer. Só para vcs terem noção, uma vez quando fui acometida por uma onda de estresse total, simplesmente comecei a achar que ficaria cega do nada, a qualquer momento. Aliás, comecei a achar não, eu tinha certeza que isso ia acontecer. Passei uma semana vivendo essa paranóia, sentindo inclusive dor nos olhos e visão embaçada.
Tá, agora imaginem minha agonia ao assistir Ensaio Sobre a Cegueira. Ensaiei (hehehehe) dias até tomar coragem e ir.
Na primeira meia hora de filme pensei várias vezes em sair da sala (o livro eu desisti de ler nas primeiras 15 páginas, acho), mas resisti, respirei fundo várias vezes e continuei assistindo.
Um bom filme. A história é a seguinte: Sem sintomas aparentes, pessoas de uma cidade começam a ficar cegas. Aos poucos a "cegueira branca" (a cegueira conhecida por nós, é preta) vai se espalhando, até que toma conta do país inteiro. "O foco do filme, no entanto, não é desvendar a causa da doença ou sua cura, mas mostrar o desmoronar completo da sociedade que, perde tudo aquilo que considera civilizado".
Filme de Fernando Meirelles, baseado no livro de mesmo nome de José Saramago. Ah! E o principal (ihihihihihihihih), com Gael García Bernal. Ui!
Quell recomenda.
[piada interna] Keilbira, Capitú traiu Bentinho ou não? [/piada interna]
Bu!
=8-P

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Recordar é viver! (e também pagar mico)


No dia trinta de Julho de dois mil e um, às vinte horas e oito minutos, eu obrigava Milena e assinar este documento.
Huahauahauaha

P.s.: Quem é mesmo esse tal de Tarcisio (que deveria ser Tarciso, na verdade)?
Huahauahauahauahauha
Huahauahauahauhauahauahuahaua
Bu!
=8-P

O Melhor da Bahia

Dizem por aí que o melhor do Brasil é o Brasileiro. Eu tenho sérias dúvidas quanto a isso, mas...
Se o melhor do Brasil é o brasileiro, o que seria então, o melhor da Bahia? O baiano?
Não!
O melhor da Bahia é o acarajé! Hehehehehe
Não tem coisa melhor do que sair do trabalho no final da tarde, depois de um dia super estressante (ou nem tão estressante assim), sentar a céu aberto e comer um acarajé quentinho com uma coca-cola geladinha (se for sexta-feira, uma cervejinha cai melhor ainda).
Ultimamente estou me dando o direito de fazer isso algumas vezes por semana e estou percebendo que minha antes eterna barriga de 3 meses de gravidez está evoluindo para o 4º mês de gestação.
É... pensando bem, o melhor da Bahia é mesmo o baiano!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Prontinho!

Pois bem, este é meu novo blog. Não vou delimitar temas, é um blog livre, escreverei o que tiver vontade.
Espero, sinceramente, que tenha vida longa e visitas consideráveis.
Então é isso, sejam bem-vindos!

1... 2... 3... testando!

Texto da Tati Bernadi para fazer alguns ajustes.

DE PEDRA
(Tati Bernardi)

Desse ângulo que estou agora, vejo meu Ipod rosa tocando David Bowie, a pia desmoronando e a tarraxinha do brinco que andava perdida. Está tudo no lugar, está tudo lá, me olhando. É a vida dizendo que faz sentido. Faz sentido a pia descolar depois de um tempo com tanto peso em cima, faz sentido que o aparelho que serve para tocar, toque. Faz sentido que um brinco tenha tarraxinha e faz ainda mais sentido que a tarraxinha, algo tão pequeno, se perca. O telefone não toca e isso é óbvio: eu não tenho telefone. Meu celular não toca e isso é óbvio: ele está desligado. A campainha não toca e isso é absurdamente óbvio: ninguém pode subir aqui sem que eu deixe. Ainda assim, ainda que eu esteja cercada de tantas coisas tão corretas quanto a cama ser algo para deitar, eu me pergunto: por que o mundo é tão estranho? Por que o telefone não toca? Porque eu estou aqui, mais uma vez, deitada na minha cama, achando tudo tão triste e solitário e estranho? Canta David, canta seu louco de pedra. Onde é que está esse filho da puta desse homem que sold the world? Canta. Eu te entendo. Eu sou só uma garotinha careta sem tatuagens e com medo de queijo vencido. Mas eu te entendo. Não faz mesmo sentido essa pia, essa tarraxinha, esse silêncio, essa porra de campainha que ninguém toca. Não faz sentido. Mas essa música não é do Nirvana? Eu te entendo Kurt. Te entendo, cara. Eu não vou pular da janela não. Eu tenho medo de tomar sereno. Mas eu te entendo seu louco de pedra filho da puta. Venha como você é. Venha. Mas ninguém vem. E quando vem, ninguém vem como é. Lá fora todo mundo anda sorrindo e dando opiniões cheias de inteligência sobre o último filme do cinema. Mas ninguém liga pra ninguém e fala: não é louco demais viver em um mundo onde a pia desaba e as tarraxinhas aparecem do nada enquanto o David canta a música que inspirou o Nirvana? Viver é louco demais. Mas ninguém fala isso, ninguém fala. E eu me sinto tão absurdamente sozinha. Sozinha e hipócrita, porque eu também não vou ligar pra ninguém e falar que o mundo é louco demais. Eu vou continuar sendo inteligente em almoços, e criando campanhas bonitas com criancinhas inteligentes, e fazendo comentários inteligentes em jantares e parecendo alguém normal com uma pitadinha de humor britânico. E eu vou continuar absurdamente sozinha aqui, na espera do homem que sold the world. Na espera de comprar o mundo de volta e ordenar que você volte. Volte agora seu louco de pedra.